Agora, 34 anos depois do ocorrido, ele formou uma parceria com um grupo de engenheiros que desenvolveram a câmera para substituir sua prótese, que ele vinha usando todo esse tempo. O dispositivo transmite o feed de vídeo sem fio para um computador ou um monitor de mão, sendo possível capturar cores e movimento com determinada eficiência. Não foi revelada a resolução da imagem, infelizmente.
Contudo, Spence só consegue capturar vídeo com a câmera por 3 minutos, uma vez que o aparelho superaquece dentro da sua cavidade ocular. A câmera também não fica conectada ao nervo do seu antigo olho humano e, por isso, não serve para ajudá-lo a enxergar. Além da câmera e do transmissor, existe uma pequena bateria de 3V dentro do dispositivo.
Spence contou ao The New York Post que normalmente as pessoas reagem de forma positiva quando descobrem que ele tem um “olho biônico”, pouco antes de imaginarem as implicações negativas de serem filmadas por uma câmera tão escondida. Afinal, não dá para distinguir esse olho especial de um olho normal.
“As duas reações que as pessoas têm são: 'nossa! Isso é tão legal', e alguns momentos depois, elas refletem e dizem: 'mas isso é tão assustador...'”, comentou Spence. Agora, o canadense, que, por acaso é um cineasta, tem sido chamado de “Eyborg” ou mesmo Adam Jensen, de Deus Ex.



